quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Oração da Serenidade

“ajudai-me a terá  força para mudar aquilo que posso mudar, serenidade  para aceitar aquilo que não posso mudar e sabedoria para escolher entre as duas”.

Portugueses mudam hábitos de vida - in Expresso

A maioria dos portugueses vai mudar de hábitos no próximo ano, e as idas ao restaurante vão ser as primeiras a sofrer, revela um estudo da eurosondagem. 
O Orçamento de Estado começa a ser discutido pelos deputados e governo esta quinta-feira na Assembleia da República.
Neste estudo, os inquiridos dizem acreditar que os trabalhadores do sector privado ainda vão ser penalizados com novas medidas. E dividem-se quando questionados sobre se o Governo fez tudo o que podia fazer para cortar na despesa do estado.


Agora vejam lá as opiniões e enquadrem-se...



Marradas Beligerante (seguir utilizador), 2 pontos , ontem às 20:42Sabemos que o tuga vive da e para a aparência.
Uma significativa parte do rendimento das pessoas é canalizado para a fachada.
Se houvesse a preocupação de ter e adquirir aquilo que é estritamente necessário, o dinheiro chegaria e sobraria.
São os dois carrinhos à porta, é um telemóvel por cada operador, são as férias nos sitios mais "in", é a TV cabo, etc, etc. É um sem nº de coisas das quais muita gente depende e para o qual não ganha.
Recordo-me que, por alturas do início dos anos 90, quando surgiram as contas ordenado e os Bancos a venderem-nas com enorme agressividade comercial, tal facto iria marcar decisivamente o padrão de consumo das famílias. Mais tarde, a par das contas ordenado, foi massivamente comercialzado o crédito pessoal. Ora tudo isto, para quem é cagão e vive obsecado em impressionar o vizinho, não podia ser melhor para acelerar o descalabro com que hoje se debate uma significativa parte das familias portuguesas.
Tenho para mim que ainda estamos bem longe do fim. Piores dias virão. Quer para as familias que terão menos rendimento, quer para as empresas que deixarão de receber os seus créditos, quer para a Banca que verá o mal parado subir vertiginosamente. Mudar de hábitos de vida, será sem dúvida a única via. Pena é que as pessoas sejam forçadas a esse caminho e não o tivessem adoptado antes, de livre e espontanea vontade.

Re: Na Tugulância   SpacerFechar(userEX50677 (seguir utilizador), 1 ponto , ontem às 22:51)Na realidade, já há alguns anos que não vivo em Portugal.
Tenho andado a divertir-me a correr os países da UE. Sou engenheiro de software, tenho trabalho em qq lugar do mundo.

O que eu acho piada è que tudo o que se fala que esta mal em Portugal, acontece nos outros países.

Neste momento estou em Bruxelas, o transito e infernal, os carrões abundam, iphones e smartphones, fatos armani e Louboutins por o lado. A cidade cheira a dinheiro.

Ter casa própria è normal, ter um bungalow de ferias corriqueiro. Na Holanda, adoravam-nos.

Trabalho 7h dia, das 8 às 16:30h. Em Portugal trabalhava 10 no mínimo.

Tenho 28 dias de ferias, subsidio das ditas e também de Natal, só não recebi de Natal na Holanda, mas recebi lucros da empresa.

Feriados a granel, faço anos na sexta dia 11, è feriado aqui.
Na Holanda, Natal e ano novo são dois dias cada feriado, praticamente duas semanas em que o pais para.

Muitas das pessoas que possuem apartamentos para alugar em Bruxelas vivem em vivendas ou condos em Oostende, na costa.

Na realidade, querem tudo o que nos queremos, não creio que seja para impressionar os vizinhos, mas querem.

E mais havia para dizer, mas não tenho espaço. Resta-me só dizer que ganho 5* o que me ofereciam em Portugal e que comprei um Dacia duster modelo
Ambiance dCi 90 4x2 por 14600€. A versão base a gasolina em Portugal custa 16350€.

Re: Na Tugulância   SpacerFechar(Ein Grossën Khaghada (seguir utilizador), 1 ponto , hoje às 0:16)Lamento informá-lo que não sigo as linhas com que escreveu o seu comentário e ando agora mais à rasca que no tempo do Botas! A minha fachada é a que posso ter, pintada a tinta d'água e apenas com uma demão;carro nunca tive,andei sempre de transportes públicos;télélé tenho um para comunicar apenas com a família;férias não sei o que isso é, pelo menos no modo que explicita. Antes ia todos os dias para a praia com o farnel atrás, apanhando o barco e o autocarro até à Costa;TV cabo tenho mas porr@h, é o único "luxo" que disfruto e é o pacote mais económico porque tenho fixo sem pagar chamadas e Net sem limites;nunca tive intenções de impressionar os meus vizinhos;vivo numa casa velha e pago mais de 500 de renda;não visto roupas de marca,compro nas feiras aos ciganos, assim como calçado;não sei o que é ir a um cinema/teatro há mais de 30 anos;idem para almoçar, mesmo numa tasca de bairro; e quantos, como eu, não têm a mesma linha de procedimentos?Essa de dizer que "o tuga vive da e para a aparência", deveria ser modificado para "alguns tugas vivem da e para a aparência". Também os conheço.É que catalogar essa faixa como se fosse a generalidade, dá-me comichões nos dedos e desato a escrever... Como neste momento.




Infelizmente tenho de concordar que alguns portugueses vivem acima das suas possibilidades. Mas... e os outros???
Ainda um dia destes, a falar com uma amiga, ela me dizia que fazia parte do grupo de portugueses que nunca passou férias antes dos 20 anos, que começou a trabalhar com 12 (e só tem 30) e que se acha no direito de ter férias, de ter um carro com 15 anos, de ter uma casa para a qual pediu um pequeno empréstimo ao banco bem abaixo dos 100000E. 
Se concordo? Claro que sim!

De regresso de férias....

Fica a frase da música Retratamento dos Da Weasel  - grande, muito grande.

"Bem piroso e lamechas, como o amor deve ser…verdadeiro!!! "

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Para mudar de assunto e esquecer tristezas

Adoro este blog. Tem ideias fantásticas, recolhe catálogos e tudo bastante simples. Às vezes caro, mas... isso são outros vinte!

http://decoracaoeideias.blogs.sapo.pt

Espreitem lá!

CONVERSAS COM UM CÍNICO


 Diz: «A inteligência feminina é uma questão hormonal. Epidérmica, até.»
«Desculpa?»
«No início de uma relação, enquanto o sexo é bom, ou enquanto se espera que haja sexo, quase tudo o que as mulheres dizem é interessante. Mais tarde, ainda que continuem a dizer o mesmo, já são apenas chatas.»
«Uau. E os homens? Não há homens a quem reconheças inteligência? Isso deve-se a quê?»
Deixa escapar um sorriso, antecipando a piada.
«Provavelmente ao facto de nunca ter mantido relações com eles.»

Cada vez mais indignada!

menina de dez meses terá sido atirada ao mar na Costa da Caparica, dentro de um saco plástico.

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/#ixzz1bK2MXKAQ

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Acho que o mundo está perdido!

Depois de ler jornais, comentários e outros sobre a situação financeira de Portugal, só me apetece… nem sei bem fazer o quê!
Mas, ao ver imagens de crianças que são atropeladas brutamente e não são socorridas, de ler noticias de crianças que são espancadas, violadas, abandonadas e mortas, e depois deixadas em lixeiras, nas praias ou nos becos, em sacos de plástico… só me apetece gritar ao Mundo que independentemente da fome, da miséria, da falta de condições ou luxos, continuamos a ser HUMANOS e que as crianças não são culpadas de nada do que acontece neste planeta.
O tratamento que damos às nossas crianças é o reflexo de nós mesmos, da nossa sociedade…Repugna-me, mete-me nojo.

Estou a ler um livro sobre uma criança que vive numa instituição para crianças abandonadas num país muçulmano (relato real) e é-me fácil perceber, que apesar de quase nem terem o que comer, nem de vestir, nem os cuidados básicos de higiene, muitas destas crianças são por até felizes, dentro da sua ingenuidade. Mas não acredito que uma criança espancada, violada, molestada… seja feliz, nem por um momento.

Sinceramente, acho que uma mãe que abandona uma criança nem hospital, à porta de uma igreja ou de uma casa, fá-lo de coração nas mãos e lágrimas nos olhos. Não quer de certeza, o mal daquela criança, sabe que vai ser socorrida rapidamente e espera que corra tudo bem.
Agora, uma “pessoa” que abandona uma criança viva numa lixeira, numa casa de banho onde acabou de dar à luz, ou que a mata com as suas próprias mãos… ohhh, precisa que lhe caia um raio na cabeça no segundo seguinte.

Sei que me estou a esticar, mas não consigo ficar calada.
Com crianças não!
Porque sou mãe, irmã, tia, filha, madrinha, amiga e desconhecida de muitas crianças, não posso calar a minha voz, nem parar os meus dedos.
Quem me dera poder ajudar de outra forma. 



Espero que este post contribua de alguma forma.


“Educai as crianças e não precisarás punir os homens” Gandhi